Carol James Health

É saúde… ou é marketing?

Você já parou pra pensar porque suco de laranja é sinônimo de café da manhã, leite é visto como essencial pros ossos e diamantes representam compromisso eterno? A resposta não está na ciência. Nem na tradição. Está no marketing. Vivemos em um mundo onde somos altamente influenciáveis, e fazer escolhas verdadeiramente conscientes requer mais do que informação. Requer intencionalidade. O mercado está o tempo todo criando narrativas pra guiar nossas decisões. E com as redes sociais, ficou mais fácil do que nunca sermos influenciados sem nem perceber. Por isso, nem sempre adianta dizer: “Estudos mostram que vitamina C faz bem” ou “cálcio previne osteoporose”. Nem sempre esses estudos são neutros. Muitas vezes, são financiados por quem lucra com o produto. E aí, a informação parece se contradizer o tempo todo… Ovo faz bem hoje, faz mal amanhã. Leite era essencial, agora virou inflamatório. O café da manhã é obrigatório ou será que não? Vamos aos Fatos: O leite Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA tinham um estoque enorme de leite. A solução? Criar demanda. Campanhas como Got Milk? ajudaram a vender a ideia de que leite fortalece os ossos, e a indústria conseguiu colocá-lo nas diretrizes nutricionais do país. O café da manhã “mais importante do dia” Esse slogan surgiu em 1970, criado pela Kellogg para vender mais cereais. Não foi a ciência que disse isso. Foi o departamento de marketing. O suco de laranja Nos anos 1920, a Califórnia tinha laranja demais. Para escoar a produção, contrataram agências de publicidade e até médicos. Distribuíram espremedores de graça, criaram campanhas exaltando a vitamina C, e o suco virou sinônimo de saúde. Mesmo que, na prática, ele seja rico em frutose e cause pico de glicose. A melhor forma de consumir? A fruta, do jeitinho que a natureza fez. E os diamantes? A tradição do anel de noivado com diamante surgiu de uma campanha da De Beers, em 1947, com o slogan “A diamond is forever”. Não tem nada de ancestral nisso. Foi propaganda. E funcionou. O que isso tudo quer dizer? Nem tudo que parece saudável ou “tradição” nasceu do hábito. Muita coisa nasceu de uma estratégia de vendas e se perpetuou como verdade. Por isso, minha proposta aqui é: Pense por você. Questione. Observe quem está ganhando com aquela recomendação e, principalmente, observe o seu corpo. Não é sobre seguir regras prontas. É sobre fazer escolhas alinhadas com os seus valores, o seu estilo de vida e a sua verdade. Agora quero saber de você: Qual dessas histórias mais te surpreendeu? Você já acreditou em alguma recomendação que depois descobriu que era puro marketing? Me conta aqui nos comentários. Vou adorar trocar experiências com você! Quer transformar sua rotina com mais consciência, leveza e saúde? Agende uma sessão experimental comigo!